Clamando meu nome, tão
suavemente
Que se confundia com assobio
do vento.
Pensei que nunca mais a
ouviria
Talvez nem mesmo lembrasse
Qual tom me fazia acordar,
Usar as próprias mãos,
sonhar.
Mas eu mesma me dei o
trabalho
De registrar aquele som
Único de cada um,
O que jamais ousou calar.
E no silencio de noites
estreladas,
Fez-me descobrir a nossa
maneira de ser,
Ouvir o que qualquer palavra
Não poderia definir o sentir.
Provavelmente, aquilo era
canção
Que a mente tratou de ‘poesiar’
no vento,
Mas prefiro acreditar no que
tenha sentido,
Dar vida ao que parecia não
ter cor.
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