sábado, 28 de setembro de 2013

Um sentido


Da janela tudo vejo
Mas pouco posso tocar,
De todos os sorrisos
Era o seu que eu queria ali/aqui.

Lados opostos
Uma luz nos uniu,
Foi companhia
A quem sozinho
Andava em multidão.

Lá estava ela
Atraindo nossos olhares,
Como quem tudo
E nada quisesse ser.

Trouxe-me nós
Através dos olhos,
Era uma noite de luar.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sobre o silêncio


Quando um “sim” é dito uma vez
Não quer dizer que sempre será,
Um “não” pode ser ouvido,
Bem como o contrário.

A certeza se desfaz,
A dúvida pode ir e vir
E o muro de concreto imaginário
Cresce e, também, cai.

A canção não segue o mesmo tom
E nunca nos acostumamos com as regras
Ou a ausência delas em alto (a)mar...
Cala-te, é melhor!