sexta-feira, 6 de maio de 2016

Um favo de sol

E o dia começa a raiar
Não tão cedo como antes
Mas desperto e um tanto livre
Atiçado pelo desejo de ser

De um sonho bom
A pequenice em um sorriso
Depois de um salto do chão
Dá vazão aos voos mais altos

Não importa o machucado dos pés
Sentir o solo quente prevalece
Enquanto o céu é o limite
E nunca se sabe, há pedras lá?

Bom dia!
Talvez não seja mais hora

O relógio está quebrado
Desnorteado segue o sol

Nem que seja por uma fresta
Há resistência e fulgor.