O que devia ser dito
Depois de tudo que foi visto
Da calçada nunca passou
Dentro de casa
De braços cruzados
Falando baixinho
Não se pode mais
De tanto encher de pólvora
A bomba um dia explodiu
O tudo e/ou nada começa a pesar
É chegada a hora
Por você, por mim, por nós
Levantar as mãos, bater o pé
E entoar ao menos um refrão
A rua é onde a voz ecoa
Onde o vento se transforma em música
E nossas verdades, levará a todo lugar.