quarta-feira, 1 de junho de 2016

Do que a mim pertence

Quero amanhã não lembrar quem sou
Um dia como outro qualquer
Uma vida como quem permite
Eu não preciso de permissão 
Ou que me olhes desse jeito
Afeto ou reprovação...
Não preciso provar nada
Muito menos de teu sim ou não
Eu quero o sol
Afinal, eu mereço 
Eu quero a brisa
Sentir não tem preço
E se não me encontrar aqui
Que eu esteja longe 
Mas viva
Da plenitude oferecida por estas mãos 
Calejadas 
Minhas.
Amanhã eu quero o hoje
Meu eu.