sexta-feira, 27 de junho de 2014

Devaneios de um dia chuvoso

Enquanto a chuva se derrama sobre meu telhado e transborda pelas minhas sardas já fartas de sol, uma música não muito antiga paira no ar relembrando os tempos de menina, sem preocupações mas, cheia de sonhos.

Canção daquelas que sempre me tocaram o coração, que agora precisa de valentia pra ir longe “mais uma vez”, como ela me diz.

Liberdade sempre me pareceu tão atraente, esperar pelo que quer que seja, deixar a vida nos levar... Desses discursos bonitos fico apenas com a retórica, não que eu tenha mentido, eu apenas não conhecia a minha verdade.

Sentir é diferente de tudo que nossa mente ousa fantasiar. Ou falta de sorte. Ou querer demais. Claro, há raras exceções.

Quando os sonhos decidem virar realidade, deixam sua colorida abstração para se tornarem pagáveis. Fogem do roteiro.

Mas bem sei que o premeditado perde a graça no minuto seguinte... Então seja o que for, mas seja.

O bailarinar dos ventos junto aquela canção trará chuva vez ou outra, e também um arco-íris quando for preciso acordar.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Eu vivo:

No amor,
Talvez tudo a minha volta seja fruto do amor
Meu e de quem está em mim

Do amor,
É dele que obtenho força
São dele os recursos de minha sobrevivência

Para o amor,
Posso realizar-me enquanto ser
Posso sentir o que quer que seja
Sem o tato (as vezes não!)

Amor... Vivo.