domingo, 4 de novembro de 2012

Son(h)o

Olhando despretensiosamente o céu
Da janela dos meus olhos
Vi duas imagens nítidas
Daquelas que trazem saudade.
Nuvens dançando desenharam
Uma criança e um ancião
De mãos dadas, bem felizes
Pareciam sorrir, o que não pude ver.
Um sorriso espontâneo
Daqueles que se dá depois de uma ciranda
Mas uma tempestade logo veio
E o que era claro tornou-se escuridão.
Ao longe, ouvi o assobiar do vento
Aquela canção de ninar o fez dormir
E chorando só posso dizer:
- Dorme em paz, até o sol raiar!

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