quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Paradoxo de um reflexo


Sob o céu azul, conversas filosóficas.
Jovens sábios discutem “felicidade”
Ou seriam sábios jovens, talvez.
O que não faz sentido pode ser sentido.

Vejo um palhaço colorido nos meus sonhos.
Cores vibrantes alegram meu ser, sorrio.
Olhos tristes do que é real me fazem chorar
O que não faz sentido pode ser sentido.

De um lado uma pilha de livros novos
Do oposto uma pilha de louças sujas
Esperam-me, a coragem de matar a fome.
Fome de sonhos, fome de realidade.

O lúdico enche os olhos, girassóis.
O real entristece a alma, passarinho.
Alguém agora bate (n)a porta
O equilíbrio devo encontrar.

Abrir, fechar, calar, falar...
Ainda não me veio a resposta
O que não faz sentido pode ser sentido
E, assim, segue o paradoxo da vida.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi flor,
Parabéns pelo blog.

bjinhuxxx
Eu li e Divulgo - http://euliedivulgo.blogspot.com.br
@jeh_polato