Certo dia, ela fez perguntas ao acaso, mas não obteve respostas de imediato. Não que tivesse dúvidas a respeito de seus sentimentos, mas talvez por medo do que o tempo poderia causar não conseguiu assumir, queria (com) provar dessa certeza. Chorou.
À noite, cansada da rotina dos dias que não nos deixa
esperar, procurou distração na varanda de sua casa. Pegou-se olhando o céu e desenhando
nas estrelas tentou encontrar suas respostas. Em vão.
No dia seguinte, só queria ter asas. Esqueceu. E numa breve
viagem, na janela de um ônibus qualquer, percebeu que poderia voar. Contemplou o céu, lindo, como há muito tempo não via. Azul, enfeitado por nuvens brancas e
raios brilhantes de sol [...] Lá encontrou um coração. Era a resposta às suas
perguntas. Arrepiou-se. Sorriu.
Olhar o céu faz bem!
Olhar o céu faz bem!
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