quinta-feira, 3 de julho de 2014

Em tom de oração

O que de fato desejas com esse sentir?
Não, não quero ser o que me submetes agora.

Sou dura na queda,
Sei bem fingir-me de pedra
Mas não sou, sou feita de pó
Que se mistura a água até se (des)encontrar,
Que escorre entre os dedos sempre que ousam prender.

Sou feita de tanta cor
Que me confundo quando preciso decidir a mais vibrante...
Um misto de quente e frio
Claro e escuro...
Socorro!
Quero voltar a ser café com leite,
Quero sentir...
Mas o sabor do vento
Não a falta de doçura ou afeto.

Se queres que eu sinta, me ensinas a ser
Talvez seja muito,
Me atrevo a pedir.

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