domingo, 6 de outubro de 2013

Dos encontros

Ver teus olhos cerrados
Ou em direção ao chão
Entristece-me a alma
Convida o rio a desaguar.

Por que não me olha?
Não encara meus olhos
Como um dia bem fez?
Não me mostra um sorriso
Como sempre fez?

Tão intenso
O sol brilha lá fora
E eu em silêncio grito
Por não conseguir entender
Como pode o gelo não derreter
Diante da luz solar?!

Nossas verdades (não) ditas
Multiplicam desencontros
Quando se mostra sereno

Sei que aí não há paz.

Nenhum comentário: