domingo, 23 de dezembro de 2012

Tic-tac

Enquanto uma folha se recusa a cair
A serpente do medo cresce, rodeia...
E a criança quer apenas sorrir e brincar...
Mal sabe ela que o tic-tac não pode parar.
Fechando os olhos pode-se sentir
Horas correm, horas engatinham...
Nada mais que sonho, mera impressão.
Mesmo não dando corda, relógio quebrado...
O tempo e seus caprichos não silenciam
Às vezes gritam, ensurdecem a alma
Às vezes cantam no mesmo tom.
Não se pode correr contra o tempo
O fácil também pode ser perigoso
Mas aquela criança ainda pode sorrir
Todo dia é dia de espetáculo
Há sempre um sol brilhando em algum lugar.

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