Tentar se concentrar é desconsertar-se
Aquela melancólica canção não para de tocar
Chuva ainda insiste em cair dos olhos
Trovões assustam, enquanto a lua perde o brilho
Até os olhos vermelhos do semáforo parecem chorar
O tambor continua a forte bater, involuntário no peito
Não sabe o que dizer, sinta-se
Se palavras são erros, cale-se
Só pra ter certeza, permita-se
Do vinho do silêncio, embriague-se
Do que ainda não se viveu
Nenhum comentário:
Postar um comentário