segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Chuva


Saio pelas ruas sem direção.

A chuva cai.

Sinto-me segura por estar ao seu lado

Música, velhas histórias, risadas

Pode até caber uma oração.


Fecho os olhos

Vejo o teu sorriso

Aquele mais sincero

Ao dizer que minha companhia faz bem.


Olho para o céu

Quase sem poder enxergar

Vejo o lado negro da lua.

Arrepio.


As horas correm

A chuva continua

Tudo parece não ter sentido.

Abraçamo-nos.

Agora só resta a febre da saudade.


(ISRAELY, Paloma)

Nenhum comentário: