domingo, 11 de dezembro de 2011

Sonhos de um Romance Fictício II


Durante a semana, nos encontramos várias vezes pelo campus, Nos olhávamos, às vezes sorríamos, outras deixávamos escapar um ‘oi’, mas sempre distantes, discretos e tímidos. Deixando um ar de mistério e aquela vontade de ir mais além.

Dias depois, ao chegar em casa após o término das aulas, rotineiramente, liguei o computador e acessei minha conta numa rede social, na qual havia uma solicitação de amizade de alguém desconhecido. Não haviam fotos, apenas um recado que dizia: “Agora sei seu nome”, junto com o e-mail. Aquelas palavras não me diziam nada, tentei buscar mais informações e descobri apenas que éramos estudantes da mesma instituição. E isso fez lembrar-me do jovem que há dias havia conhecido, por isso adicionei-o, à espera de confirmar minhas suspeitas.

No dia seguinte, como de costume, ao chegar em casa, liguei o computador e minutos mais tarde, alguém que eu não conhecia iniciou uma conversa. Respondi com um pouco de desconfiança, mas depois de alguns instantes me dei conta de que era a quem eu imaginava.

No outro dia, conversamos a tarde inteira, trocamos telefone e ainda combinamos um encontro para melhor nos conhecer. À noite, fui ao local marcado, mas por conta do grande número de pessoas, não nos encontramos. Consegui vê-lo a distancia, mas, por brincadeira do acaso ou descuido meu não consegui me aproximar. Horas depois, mesmo não tendo uma memória muito boa, consegui lembrar o número do seu telefone, liguei. E com a voz mais doce que já ouvi, me disse que era uma pena, mas já havia voltado pra casa.

No dia seguinte, mais uma vez conversamos virtualmente e em relação ao que aconteceu na noite passada, me disse uma expressão que jamais esquecerei: “Os astros devem ter uma explicação para esse nosso desencontro quase encontrado” [...]

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