domingo, 23 de novembro de 2014

Son(h)o de Morfeu

Quem lhe ordenou que me acordasse a essa hora,
Não me permitisse um son(h)o,
Na angústia de ouvir palavras vãs?
O fato é que eu não preciso de resposta alguma.
A angústia me prende
E por pouco eu não esqueci a dança.
Eu não preciso de resposta,
Simplesmente porque as crio.
Ouvi um sábio dizer que memória e imaginação são vias de um só caminho, 
Por isso se tendo a esquecer
Invento 
Nossos caminhos tortos, 
Aqueles diálogos ininteligíveis
E de todos os males
Espero o pior.
Mas no fundo quero ver o céu azul
Enquanto minha busca é por finais felizes,
Desejos acordados,
Sede saciada,
Tuas palavras,
Teu amor...
Acordada ainda sonho,
Mas não consigo dormir
A tua espera(nça).

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