segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Quando fala um girassol (em mim)


(Os Girassois de Van Gogh)

Se isso é o mais próximo que posso chegar do céu, que me leve. Eu me faço pétala, acompanho-o por todo o azul, jamais te deixarei só. Dedico-te meus sorrisos e o que eu não sei explicar... é teu!

Às vezes amarelo, bem mais que aparência, eu sei, mas no fundo é pura vontade de me igualar a ti; que me chamem por teu nome, que te reconheçam em mim.

Do nascente ao poente, confundo-me, mas não me esqueço de ti. Multiplico-me em onze, espero ser número da sorte, que nos traga múltiplos sorrisos, aqueles que me julgam atrair. Desejo-te...

Da janela aberta, depois da chuva, faz florescer. Um milagre a cada dia. Aos poucos desabrocho, permito-me ser.

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