Às vezes é preferível calar
Do que achar que sabe
E no fim das contas
Nada acrescentar a si
Ou a quem quer que seja
Nem mesmo a flor lembrava
Que depois da primavera
Suas pétalas caíam
E o frio festejava a dor
Se as estações mudam
Pegue as folhas do chão
Seque, corte, costure
E ensine o relógio a desfilar
É chegada a hora
De romper com a estagnação
De olhar pra si mesmo
Ver o que (es)corre ou não.
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